Os Tempos Proféticos
Obs: VEJA O VÍDEO NO FINAL DO TEXTO.
Muitas pessoas têm dúvidas quando o assunto é escatologia, pois este tema é bastante complexo e extenso para termos um discernimento mais preciso das conexões lógicas e proféticas. Com efeito, são feitas muitas conjecturas e asseverações sem lógica. Nesta questão que diz respeito ao aparecimento do iníquo, o filho da perdição, não podemos dizer que seja diferente, visto que existem diversas interpretações ao longo do tempo desde a igreja primitiva. No tempo da patrística, alguns escritores costumavam dizer que o que detinha o aparecimento do anticristo era, justamente, o fim do império romano e a ascensão dos dez chifres descritos em Daniel. Contudo, na igreja contemporânea, devido à vertente dispensacionalista, vemos a difusão de ideias distintas daquelas que, no princípio, a igreja acreditava ser o correto.
Neste artigo, não pretendo mostrar as ideias difundidas no passado, mas apresentar uma visão que, em minha concepção, parece ser mais adequada para a interpretação correta daquilo que detém o Anticristo. Devo dizer, ainda, que neste artigo deixarei uma apostila para estudo e meditação do tema proposto, visando à edificação do corpo de forma mais abrangente e com o objetivo de instrução, mas sem a altivez da verdade absoluta. Pretendo trabalhar no campo da conjectura e suposições, pois caso eu venha a errar, não quero ser considerado entre os hereges.
Primeiramente, devemos olhar para o texto escrito pelo apóstolo Paulo para a Igreja que estava em Tessalônica, a continuação da primeira epístola escrita com o propósito de preparação para o advento de Cristo e a produção de frutos e amor fraternal entre aquela comunidade. Infelizmente, existiu naquela irmandade pessoas dissimuladas, ou mesmo indoutas, que estavam confundindo e tornando o discernimento da vinda de Jesus em glória em algo desconexo daquilo que o Espírito havia ministrado por meio dos profetas. Mais tarde, o próprio apóstolo Pedro diria que eram coisas difíceis de entender e que Paulo escrevia segundo a sabedoria que lhe fora dada, e que esses ignorantes deturpavam para sua própria destruição, bem como dos que aceitavam e eram enganados.
Tudo que Paulo dizia quanto à vinda de Jesus estava embasado nos escritos proféticos do Antigo Testamento, pois ainda não existiam os escritos do Novo Testamento. Portanto, devemos entender que Paulo não trazia nada de novo, mas sim coisas que há muito já foram ditas. A segunda epístola aos Tessalonicenses não foi escrita sem um sentido profético, e sim amparada pela inspiração do Espírito Profético, revelando o sentido do que anteriormente havia sido dito em muitos locais da escritura, mas que era mais evidente em Daniel, visto que este teve revelações mais amplas e nem tão implícitas quanto os outros profetas.
Nos outros profetas do Antigo Testamento, os assuntos escatológicos são evidentes, porém mais obscuros; em Daniel, no entanto, são mais claros, pois temos expressões que cintilam o assunto escatológico e os cumprimentos proféticos. Neste profeta, podemos ver a conclusão das setenta semanas, a estátua do sonho de Nabucodonosor, a descrição dos reinos por meio de animais, etc. Tudo isso estava presente na mente do apóstolo Paulo quando escreveu para a mencionada igreja, visto que o exercício profético nas escrituras e a sabedoria que lhe foram dadas eram evidentes quando lemos tal epístola.
Baseado no que escrevi acima, é fundamental entendermos que Paulo não falaria sobre a manifestação do homem do pecado sem ter uma fundamentação profética daquilo que havia sido escrito pelos profetas. Neste caso, era evidente a similaridade com o testemunho do profeta Daniel, que esteve na Babilônia e que viu coisas incríveis referentes ao fim. Em Daniel, no segundo capítulo, no texto referente ao sonho de Nabucodonosor, temos uma descrição exata das sucessões dos reinos até o estabelecimento do Reino Eterno, ou seja, o Reino de Deus que, tipologicamente, é retratado como uma pedra cortada de um alto monte sem mãos, jogada sobre a estátua, que se reduz a pó, desfazendo todos aqueles reinos. Veja a descrição do sonho do rei da Babilônia:
Daniel 2:31-35
"Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze; as pernas, de ferro, os pés, em parte, de ferro, em parte, de barro. Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra."
Deus deu o sonho a Nabucodonosor para que ele ficasse perplexo e confuso por não entender o sentido. Ele usou esse artifício para que a figura de Daniel se manifestasse no meio de todos aqueles homens importantes do reino, pois assim Seu grande nome seria manifesto. O único que recebeu a correta interpretação do sonho foi Daniel, o homem que havia sido trazido dentre a descendência de Judá para manifestar os desígnios proféticos de Deus. Ele explica o sentido da seguinte forma:
Daniel 2:36-44
"Este é o sonho; e também a sua interpretação diremos ao rei. Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória; a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves do céu, para que dominasses sobre todos eles, tu és a cabeça de ouro. Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra. O quarto reino será forte como ferro; pois o ferro a tudo quebra e esmiúça; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará. Quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte de barro de oleiro e, em parte, de ferro, será esse um reino dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo. Como os artelhos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, assim, por uma parte, o reino será forte e, por outra, será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre,"
Daniel aqui traz a correta interpretação dos eventos descritos no sonho do rei e que somente por inspiração divina seria possível o discernimento adequado dos acontecimentos proféticos. Além disso, descreve os reinos com materiais que decresciam de valor conforme a visão avançava, mas que cresciam em dureza conforme o sonho prosseguia. Por fim, o último reino fora descrito como pés de barro e ferro, destruídos pela grande pedra que encheu toda a Terra.
O apóstolo estava com este discernimento quando escreveu aos irmãos da citada igreja, e através da revelação deste sonho, pôde ver que o anticristo só poderia se manifestar quando os dez dedos da estátua descritos fossem manifestos, pois diz: “No tempo destes reis Deus suscitará um Reino Eterno”. Portanto, aqui está a vinda de Cristo.
Certamente, a visão da estátua é muito reveladora e, através dela, podemos compreender os reinos e os tempos que sucederiam até o estabelecimento do Reino de Deus. No entanto, não devemos esquecer que esta visão não traz todos os elementos que são importantes, pois não é possível termos o vislumbre perfeito sem a correta soma de todas as revelações proféticas descritas em Daniel. Para isso, precisamos também ler a visão do capítulo sétimo, que traz quatro animais diferentes e que também mostram a sucessão dos reinos, da mesma forma que no capítulo segundo. Vejamos a visão:
Daniel 7:2-8
"Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, durante a minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar Grande. Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar. O primeiro era como leão e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, foi levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem. Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um dos seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas; e lhe diziam: Levanta-te, devora muita carne. Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio. Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres. Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência."
Existem nesta visão alguns elementos que se repetem em relação à estátua, mas que são descritos de formas diferentes. No entanto, exercem a mesma função profética. Por exemplo, o leão é equivalente à cabeça, o urso aos braços e peito, o leopardo aos quadris e, por último, as pernas e os pés ao quarto animal. Observe atentamente que nos pés da estátua existem dez dedos e, do mesmo modo, no quarto animal existem dez chifres. Ora, Deus não colocou isso sem um sentido, mas o fez para que ligássemos os dez dedos aos dez chifres, pois trata-se da mesma coisa. Os dez dedos são os mesmos dez chifres descritos com outras palavras.
Diferentemente da estátua, na visão do capítulo sétimo, observaremos que um personagem intrigante aparecerá e será descrito como um chifre pequeno que cresceu e se tornou forte e poderoso, a tal ponto que Deus teve que intervir e acabar com sua ascensão e reino:
Daniel 7:23-27:
"Então ele disse: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; devorará toda a terra, a pisará aos pés e a fará em pedaços. Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros e abaterá três reis. Proferirá palavras contra o Altíssimo, maltratará os santos do Altíssimo e procurará mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. Mas, depois, se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e consumir até ao fim. O reino, o domínio e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão."
Daniel recebeu uma porção a mais de revelações na visão dos animais, especialmente sobre o quarto animal que, tendo muito poder, destruiria muitos e teria muita força. Deste, um chifre pequeno se manifestaria, chegando ao ponto de perseguir os santos do Altíssimo durante um tempo, dois tempos e metade de um tempo, ou seja, três anos e meio. Porém, depois deste tempo, o tribunal se assentaria, tiraria o seu domínio, e os santos receberiam o Reino. A visão da estátua não nos revelava o chifre pequeno, mas revelava a Pedra e o estabelecimento do Reino.
Este chifre pequeno certamente é o anticristo e que Paulo chamaria de homem do pecado, o filho da perdição que se exaltaria sobre todo deus, e este é o significado da “boca arrogante” dada ao chifre.
Todas essas visões tratam-se de direções proféticas de Deus para compreendermos os tempos, mas mais do que isso, são chaves e gatilhos para o estabelecimento do Reino de Deus. Sendo assim, não podemos dizer que Paulo achava que Jesus voltaria em sua geração, pois todas essas coisas haveriam de se cumprir.
Aquilo que Detém o Anticristo
Não quero me alongar muito neste estudo, porém pretendo avançar rapidamente ao objetivo deste estudo, que é dar minha opinião sobre aquilo que detém o Anticristo. Para isso, precisamos entender tudo o que foi escrito atrás e somar com as coisas que escreverei a seguir.
Entenda que existe um gatilho que fará com que o Anticristo apareça, e certamente não é a partida da igreja e muito menos a saída do Espírito Santo da Terra, mas certamente está relacionado com tudo o que há pouco tratamos. Nos textos acima, observamos que o Anticristo é chamado de chifre pequeno, contudo, ainda não falamos sobre as condições do aparecimento deste personagem tão intrigante, mas algumas já podemos asseverar:
1) Estabelecimento do quarto reino;
2) Aparecimento dos dez chifres;
3) Formação dos dez dedos.
Estes pontos podemos analisar que estão descritos nos textos acima e certamente eles são condições específicas para sua manifestação. Porém, existe um que, para mim, é o mais evidente e que Jesus descreverá:
Mateus 24:12
"E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos."
O Evangelho segundo Lucas 17:26-30: “Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos. O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar.”
Jesus claramente está dizendo que o mundo nos últimos dias será de tal modo pervertido que será semelhante aos dias de Noé e de Ló, e chegará ao ponto que o amor se esfriará devido a tamanha iniquidade. Paulo complementará dizendo:
Segunda Epístola de Paulo a Timóteo 3:1-5: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.”
O mesmo Espírito que estava em Jesus também estava em Paulo, e estes nos revelam que os últimos dias serão terríveis, o mal chegará ao seu estágio mais avançado, os homens se deleitarão no pecado e naquilo que é contra Deus, pois Satanás estará trabalhando de forma intensa, conforme está escrito:
Segunda Epístola de Paulo aos Tessalonicenses 2:9-10: "Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos.”
Satanás não medirá esforços para corromper o mundo e perverter os homens, conduzindo-os para a perdição. Este é o cenário ideal para que o filho da perdição, o Anticristo, possa se levantar. Quando a medida do pecado da humanidade chegar ao máximo, chegará o tempo em que este filho da perdição poderá levantar seu reino de impiedade. Nisto, o profeta Daniel confirma:
Daniel 8:23-25 (NAA): “Quando se aproximar o fim desses reinos e as transgressões tiverem chegado ao máximo, surgirá um rei cruel e mestre em intrigas. Grande será o seu poder, mas não por sua própria força. Causará destruições terríveis, e prosperará naquilo que fizer. Destruirá os poderosos e o povo santo. Por sua astúcia, fará prosperar o engano. No seu coração ele se engrandecerá, e destruirá muitos que vivem despreocupadamente. Ele se levantará contra o Príncipe dos príncipes, mas será destruído sem intervenção humana.”
Nesta versão temos um sentido mais claro que diz: “Quando se aproximar o fim desses reinos e as transgressões tiverem chegado ao máximo, surgirá um rei cruel”. Portanto, para que este rei cruel se levante, no fim desses reinos, ou seja, no tempo dos dez chifres, no tempo dos pés, quando a medida dos pecados estiver completa, então já não existirá mais aquilo que o detém, pois o que o detém é a medida das transgressões que ainda não se cumpriu, mas que está quase findando.
Em resumo, o Anticristo não poderá se manifestar até que a medida do pecado e da iniquidade da humanidade esteja completa. A permissão para sua ascensão estará relacionada com o grau de corrupção e maldade que prevalecerá no mundo. Quando a iniquidade atingir seu ápice, o chifre pequeno surgirá, e somente então a profecia se cumprirá.
É importante compreender que o aparecimento do Anticristo não está relacionado com a partida da igreja ou a saída do Espírito Santo da Terra, como algumas teorias sugerem. Pelo contrário, sua manifestação está ligada ao estado moral e espiritual da humanidade. Portanto, devemos estar atentos aos sinais dos tempos, buscando uma vida piedosa e alinhada com os ensinamentos de Jesus, enquanto aguardamos a vinda do Reino de Deus.
É fundamental que, como cristãos, estejamos vigilantes e atentos aos sinais dos tempos, mas sem cair em extremos ou especulações infundadas. A Bíblia nos exorta a discernir os acontecimentos à luz da Palavra de Deus, mantendo nossa fé firmada na esperança do retorno de Cristo e no estabelecimento do Seu Reino.
A medida que observamos os eventos ao nosso redor, podemos ver os sinais apontados nas Escrituras se cumprindo gradualmente. No entanto, devemos evitar a tentação de tentar estabelecer datas precisas ou previsões exatas para a vinda do Anticristo ou o fim dos tempos, pois Jesus mesmo nos alertou contra isso:
O Evangelho segundo Mateus 24:36: “Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai.”
Enquanto aguardamos a vinda do Senhor, devemos nos esforçar para viver uma vida piedosa, amorosa e voltada para a adoração e obediência a Deus. Nossa principal missão é propagar o Evangelho e compartilhar o amor de Cristo com o mundo, para que outros possam encontrar a salvação em meio aos tempos difíceis.
Além disso, é importante lembrar que, embora o cenário mundial possa parecer sombrio e desafiador, a esperança e a certeza do Reino eterno de Deus permanecem inabaláveis. O poder do mal não é páreo para a glória e o amor do nosso Senhor.
Assim como Daniel e outros profetas foram inspirados a revelar as visões proféticas, temos a garantia de que a Palavra de Deus se cumprirá integralmente. Portanto, devemos permanecer firmes em nossa fé, confiando que Deus está no controle de todas as coisas e que, no final, a vitória pertence a Ele.
Concluindo, devemos estudar as profecias bíblicas com humildade, buscando entender os tempos à luz da Palavra de Deus, mas sem presumir conhecer todos os detalhes dos eventos futuros. Nossa fé deve estar fundamentada na certeza do retorno de Cristo, e nossa maior preocupação deve ser viver uma vida santificada, espalhando o amor e a esperança que só podem ser encontrados em Jesus Cristo.
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